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Mario Andretti irritado com a F1: Meu coração sangra

Mario Andretti irritado com a F1: "Meu coração sangra"

25 de janeiro no 11:59
Última atualização 25 de janeiro no 16:53
  • Marcos Gil

A Andretti ainda quer entrar na Fórmula 1, mas, nesse caso, nenhuma notícia é uma má notícia. Os americanos têm a permissão da FIA para entrar na categoria principal do automobilismo, mas as equipes e a Liberty Media seguem fazendo jogo duro. Será que isso ainda vai dar certo?

A família Andretti não está desistindo. Mario Andretti reconheceu ao Blick que a situação é particularmente desagradável. "Meu coração sangra quando vejo como a Fórmula 1 se comporta com meu filho", disse o americano de 83 anos.

Equipes e Liberty são contra a Andretti

As atuais equipes da Fórmula 1 preferem continuar em 10 em vez de 11 ou 12. Se mais equipes forem adicionadas, o prêmio em dinheiro também deverá ser dividido entre mais partes. Os times temem que o bolo permaneça o mesmo, mas os pedaços fiquem menores. Além disso, há dúvidas sobre a competitividade da Andretti.

Por outro lado, a Liberty Media também não tem necessariamente interesse na chegada de uma 11ª equipe. O proprietário prefere manter o esporte o mais exclusivo possível para preservar o seu valor. Tanto a Liberty quanto as equipes precisam dar sua aprovação, então parece que será uma história difícil para a Andretti, que já contratou centenas de funcionários para fazer os preparativos necessários para uma entrada na F1.

Ecclestone e Haas

Bernie Ecclestone, o antigo proprietário da Fórmula 1, está acompanhando tudo com interesse à distância. "Os Andretti deveriam ter comprado uma equipe anos atrás. Assim, eles não teriam tido esses problemas agora. É claro que as equipes estão retaliando".

Outro plano é comprar a equipe da Haas. A equipe de Gene Haas teve um desempenho muito fraco nas últimas temporadas e, para o empresário, a equipe agora é um custo e não uma fonte de dinheiro. No entanto, uma venda da equipe não parece estar nos planos, especialmente agora que Gene Haas decidiu pela demissão de Günther Steiner.